Nossa Palavra – Sem Carnaval, ainda bem

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Confira o editorial do Jornal O Defensor.

O desejo da sociedade brasileira sempre quer a realização dos festejos de Carnaval. Nossa história tem marca profunda nestas datas. Ocorre que um aumento do número de vítimas da Covid-19 implementa a necessidade das pessoas permanecerem isoladas, evitando os agrupamentos.

Os governos municipais e estaduais, assim como as entidades carnavalescas, sabem muito bem que a realização destes festejos, neste momento, pode agravar a crise, prejudicar a saúde das pessoas e aumentar ainda mais o número de mortes.

Quando a decisão governamental e das entidades pela não realização da festa de momo ocorre, sempre tem o desejo de alguns setores contrários à iniciativa. Mas, na verdade, para o controle da saúde pública é indispensável que isto se realize, e o cumprimento desta decisão favorece a defesa da vida e diminui os gastos dos governos estadual e federal, com custos para tratamento da saúde.

No momento atual, a implementação desta decisão deve receber a atenção e a acolhida de toda a sociedade, até porque não existem alternativas possíveis para enfrentar a crise da Covid sem a necessidade de cuidados e preservação do controle dos encontros grupais e do perigo da continuidade e da expansão da pandemia.

Cada um de nós tem o dever e compromisso de lutar por esta preservação e procurar atender aos certames das autoridades para que o controle seja continuado e que seja preservada à saúde coletiva.

Em novembro de 2021, O Defensor trazia em suas páginas que o prefeito de Taquaritinga, Vanderlei Mársico, participando de uma reunião em Guariba, com outros prefeitos da região, decidiu pela não realização do carnaval 2022. O município é famoso pelos festejos de rua, Jardineira da Tarde e Trio Elétrico Batatão.

Na oportunidade, Mársico declarou aos presentes, que “não seria possível manter a festa em um momento em que a maior parte da região a cancelou. Correríamos um risco muito grande. Além de tudo, o respeito com as famílias enlutadas pela Covid-19 permanece, pois, a  pandemia ainda não acabou”, afirmou.

Decisão mais que importante, afinal, Taquaritinga reúne, nas cinco noites de Carnaval, mais de cem mil pessoas, traz muitos recursos e gera muitos empregos, é verdade, mas é a saúde da população que está em jogo.

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